segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Embratur incrementa promoção do Brasil como destino de luxo

Apresentar o Brasil como destino de luxo para operadores especializados no segmento. Este é o objetivo da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), ao participar dos encontros de negócios durante a Virtuoso Travel Mart 2011, que começou no último domingo e vai até 19 de agosto, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Realizado anualmente, o evento é focado no segmento de turismo de luxo e dedicado exclusivamente à cadeia produtiva do turismo internacional.

Durante o Virtuoso Travel Mart, realiza-se também o Annual Destination Showcase Dinner, voltado aos destinos turísticos que têm interesse em obter contato exclusivo com agentes de viagens especializados. Na ação, a Embratur compartilhará uma mesa com oito profissionais potenciais à comercialização dos destinos brasileiros.

A Embratur, percebendo a importância do segmento e o potencial brasileiro para atender à demanda internacional por produtos turísticos de luxo, criou, em 2009, o Clube de Produtos de Turismo de Luxo – a partir da celebração do acordo de Cooperação Técnica com a BLTA (Brazilian Luxury Travel Association). O objetivo do clube é de apoiar as ações de promoção e comercialização do Brasil como destino de luxo no mercado internacional.

Luxo no mundo – O relatório da International Luxury Travel Market, baseado em dados da Organização Mundial do Turismo, indica que turistas de luxo correspondem a 3% do movimento de turistas no mundo, representando 25% dos gastos em viagens internacionais. O estudo também mostra que as viagens de luxo geraram 25 milhões de viagens mundialmente e US$ 180 bilhões em gastos, ou US$ 7.200 por viagem. O gasto médio diário do turista de luxo é, em média, oito vezes maior que dos turistas convencionais.

Nas últimas duas décadas o segmento de luxo começou a atrair investimentos, constituindo-se um mercado novo e lucrativo. De acordo com o relatório elaborado pela MCF Consultoria sobre o Panorama Mundial do Mercado de Luxo, o segmento cresceu entre 12% e 18% anualmente nesta última década, apresentando taxas de crescimento superiores nos países emergentes, como China e Rússia.

Fonte: www.jornaldeturismo.com.br

Bahia mira desenvolvimento no setor de turismo de aventura

Conhecida pelas belas praias e pela música e gastronomia típicas, a Bahia é também um destino importante para o turismo de aventura.

"A Bahia é muito diversificada neste segmento [de aventura]. Nossos destinos conseguem atender a todos os tipos de praticantes com inúmeras atividades e meios de hospedagem de várias categorias", revelou Fernando Ferrero, diretor de Relações Nacionais da Bahiatursa (Empresa de Turismo da Bahia).

Somente na pequena e famosa cidade de Itacaré, por exemplo, existem mais de três mil leitos em 88 estabelecimentos. O destino é recomendado aos que querem se aventurar no parapente, rapel, cascade, mountain bike, boia cross, caiaque, duck, off-road e canoagem.

"Com exceção dos meses de maio e junho, os hotéis e pousadas de todo o estado costumam ter 75% de ocupação durante todo o ano. Claro que em época de férias e feriado este número aumenta", comentou.

Ferrero ressaltou ainda que devido à crise na Europa e Estados Unidos, o brasileiro voltou a dar preferência às viagens nacionais, e o governo tem feito esforços para divulgar os destinos para o próprio povo.

A entrevista foi concedida durante a 13ª Adventiure Sports Fair, que teve início ontem (11), na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo. A feira é voltada para o turismo de aventura, tanto para fornecedores quanto para o público final, e se estende até o próximo domingo (14).

Fonte: www.hoteliernews.com.br

Taxa de ocupação de hotéis sul-africanos despenca após a Copa do Mundo

A África do Sul fez um grande investimento no segmento hoteleiro para acolher os visitantes na Copa do Mundo de 2010, e pouco mais de um ano depois, muitos empreendimentos enfrentam problemas com a taxa de ocupação e alguns estão fechando. De acordo com um estudo encomendado pelo TBCSA — Conselho da Indústria Turística da África do Sul, a capacidade hoteleira do país aumentou em 17,4% entre 2007 e 2010, com 28,5% para os de cinco estrelas e 19,7% para os de quatro. A taxa de ocupação média que chegou ao acumulado de 94% no ano passado, despencou para 74,5% no segundo trimestre deste ano.

Muitos hotéis, como os da Cidade do Cabo, tiveram que baixar os preços para tentar atrair os hóspedes, mas a cidade está vazia neste inverno. A queda na ocupação hoteleira também afeta Johannesburgo e de certo ponto drástica, pois o grupo Hyprop, propietário do Grace Hotel, já anunciou que fechará as portas deste tradicional meio de hospedagem no final deste mês de agosto.

Entre os motivos que estão levando a queda na ocupação está a drástica redução no número de turistas, tanto estrangeiros quanto locais. As pressões contínuas da recessão mundial e o aumento nos gastos devido aos salários de seus funcionários, na eletricidade e nos impostos municipais também são apontados por especialistas como fatores que vão reduzir ainda mais a taxa de ocupação e podem levar outros hotéis a encerrarem às atividades.

Fonte: www.revistahoteis.com.br