quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Barracas de Praia da Orla de Salvador

A derrubada das barracas de praia da orla de Salvador, que entrou em sua reta final no inicio desta semana, provocou discussões em vários setores da sociedade.
No turismo, a preocupação dos profissionais é quanto a uma possível decadência dos serviços oferecidos, caso novas estruturas não sejam erguidas rapidamente. Entre os anseios também aparece a possibilidade de as areias das praias serem invadidas por ambulantes.
Para o gerente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – Bahia (ABIH-BA), Luís Blanc, as mudanças na orla de Salvador deverão trazer benefícios em longo prazo, porém é preciso pensar em modificações também para as outras estruturas existentes nesta área da cidade. “Acho que as barracas devem ser vistas como uma primeira etapa de uma mudança que deve atingir toda a orla. Acredito que outra forma de atendimento ao público vem sendo pensada, pois precisamos oferecer um serviço adequado, com estruturas padronizadas, à população e aos turistas da capital baiana”, afirmou.
Por outro lado, comentou Blanc, é preciso pensar em outras atividades a serem exercidas pelos profissionais que atuavam nestas barracas. “O lado social é a parte em que lamentamos muito diante deste processo. É verdade que o lado estético da orla e a expectativa de termos barracas mais bem estruturadas, com boas condições de higiene e etc., nos agrada, pois considero que os benefícios para o turismo serão muitos futuramente, porém uma outra vertente precisa ser analisada, já que Salvador não tem muitos postos de trabalho a ofertar. Acho que esta é a grande questão da história e, por isso, é preciso se pensar em uma forma de ocupar esses inúmeros trabalhadores que, agora, se veem desempregados”, completou.
Entrevista do Sr Luiz Blanc
Jornal Tribuna da Bahia
Por Lorena Costa-Repórter.
Comunicação e Marketing
ABIH-BA.

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