sexta-feira, 16 de julho de 2010

Salvador e Rio são as cidades-sede da Copa que precisam de maiores investimentos

Pesquisa realizada pela Deloitte e IBRI revela a opinião e os planos de investidores para a Copa de 2014 e Olimpíadas
Salvador, 15 de julho de 2010 - As cidades-sede da Copa de 2014 que necessitam de maiores investimentos para a conclusão dos projetos e o atendimento às exigências determinadas pela FIFA são Rio de Janeiro e Salvador. Essas cidades foram apontadas por mais da metade dos entrevistados da pesquisa “Brasil, bola da vez – Negócios e investimentos a caminho dos grandes eventos esportivos”, realizada pela Deloitte, em parceria com o IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores).

As cidades de Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba não necessitariam de grandes somas de recursos para se adequarem aos padrões exigidos, de acordo com o estudo. As regiões que apresentarão maior potencial de oportunidades para os investimentos são as regiões Sudeste (72% dos respondentes) e Nordeste (53%).

Embora haja poucas dúvidas quanto às oportunidades que serão geradas pelos eventos, algumas questões foram apontadas pelos entrevistados como muito importantes para que o País possa comprovar sua capacidade de realização. Entre elas, está a seguinte questão: “As cidades-sede vão conseguir concluir seus projetos para a Copa?”.

Para 65% dos entrevistados, as cidades anfitriãs irão apresentar “certa dificuldade” para a conclusão dos projetos. Adicionalmente, 47% dos respondentes indicam que as cidades-sede devem procurar dar uma resposta positiva sobre a capacidade de cumprimento de seus compromissos.

A boa administração dos investimentos públicos aplicados aos eventos será outra grande questão a ser resolvida (63% dos respondentes). Simultaneamente, 57% dos respondentes acreditam que o País finalmente precisa demonstrar que resolverá seus problemas de infraestrutura e logística.

Os investidores - também entrevistados na pesquisa - já demonstram interesse em começam a agir. Um total de 58% afirmou que pretende investir na Copa de 2014. Já para a Olimpíada de 2016, 61% já mostram interesse em futuros investimentos.

A pesquisa aponta que os investidores já começaram a avaliar projetos. No segundo semestre de 2010, 24% dos investidores respondentes manifestaram intenção de investir nas oportunidades geradas pela Copa do Mundo de 2014. Já no segundo semestre de 2011, este percentual cresce para 65%. Com relação à Olimpíada, no primeiro semestre de 2012, 26% têm intenção de investir. Para o início de 2013, esse número cresce para 63%.

Setores – Tanto para os investidores quanto para os RIs, os setores que mais devem crescer em razão dos grandes eventos de 2014 e 2016 são a indústria de construção (65%), turismo, hotelaria e lazer (55%) e, em terceiro lugar, transporte aéreo e infraestrutura aeroportuária (53%). Os serviços públicos e privados de segurança ficaram por último, com apenas 7%. Apesar de saúde estar entre os itens possíveis de crescimento propostos pelo estudo, o setor não foi assinalado.

Planejamento – Quando questionados sobre como será a preparação do Brasil para a Copa do Mundo em comparação aos demais países que já sediaram o evento, apesar de a maioria acreditar que planejamento, cumprimento de prazos e despesas serão inferiores (42%, 55% e 75% respectivamente), os RIs avaliam que o retorno dos investimentos das empresas será melhor ou equivalente aos demais países, com 85%.

Já sobre os aspectos positivos a serem proporcionados para o Brasil no longo prazo, 67% dos RIs responderam que será a melhoria da imagem brasileira no exterior, enquanto 63% acreditam na qualificação do País como pólo turístico mundial. Um total de 54% apostam na internacionalização do País como a principal vantagem.
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